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MITOS E VERDADES SOBRE PRÓTESE MAMÁRIA

As próteses ou implantes de silicone revolucionaram as cirurgias mamárias tanto no campo da estética como da reconstrução.
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Na última década as próteses mamárias sofreram significativas alterações que tornaram as cirurgias mais seguras e objeto de grande desejo na população feminina.
Segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, no Brasil em 2013, ocorreram cerca de 226 mil operações para colocação de implantes.
Em relação as reconstruções mamárias, em cerca de 70% das cirurgias são utilizados implantes. Atualmente na maioria dos casos é possível a reconstrução primária da mama, ou seja, a reconstrução mamária no momento do tratamento cirúrgico da doença.

MITOS E VERDADES

As próteses utilizadas para estética são as mesma que para a reconstrução mamária?
VERDADE. Sim, o material que compõe as próteses são os mesmos, porém o que pode variar é o formato e o perfil do implante a ser utilizado. Preferencialmente nas reconstruções utilizo implantes anatômicos, aqueles com formato em “gota” por serem mais parecidos com o aspecto natural das mamas e contendo gel mais coesivo, ou seja, mais firme do que o utilizado nos implantes para fins estéticos. A escolha do tipo de implante não é uma tarefa fácil e depende da experiência do cirurgião. Devem ser avaliadas as medidas da base da mama, largura do tórax, o grau de ptose mamária (queda natural das mamas), flacidez de pele, além é claro, respeitar o desejo e a expectativa da paciente.
As próteses mamárias podem causar câncer?
MITO. Não existe nenhuma relação entre o surgimento do câncer mamário e as próteses mamárias. O câncer da mama é uma doença com grande incidência na população feminina.
No Brasil, em 2014, a estimativa publicada pelo Instituto Nacional do Câncer – INCA é de 57.140 mil novos. A idade é um fator de risco importante, sendo incomum a ocorrência da doença antes dos 30 anos e há um aumento significativo após os 40 anos de idade.
As próteses mamárias podem prejudicar o diagnóstico do câncer da mama?
MITO. Não há evidência científica de que mulheres com implantes mamários possam ser prejudicas no que se refere a detecção precoce e ao diagnóstico do câncer mamário.
A recomendação é que a partir dos 40 anos as pacientes com próteses sejam estimuladas a fazer de rotina exame de mamografia e ecografia mamária anualmente.
A colocação dos implantes embaixo do músculo é mais segura para a detecção de
lesões mamárias?
MITO. Não há nenhuma evidência na literatura médica que comprove ser mais benéfico para a paciente a colocação dos implantes abaixo do músculo peitoral. A indicação de se colocar as próteses em situação retroglandular, subfacial ou retromuscular é uma escolha ou preferência do cirurgião e da paciente. Minha principal indicação para a posição retromuscular está em pacientes muito magras, com mamas muito pequenas sem projeção, pois assim se consegue um resultado final mais natural e harmonioso.
As próteses precisam ser trocadas a cada dez anos?
MITO. As próteses atuais são composta por gel coesivo que é recoberto por uma membrana texturizadas ou com poliuretano e não necessitam serem trocadas após um tempo determinado. É possível se obter um bom resultado estético mesmo após 10 anos. O risco de rotura do implante é inferior a 1% nos primeiro 10 anos. Porém, é importante salientar que em se constatando rotura no implante deve ser prontamente planejado a substituição para
segurança da paciente.